Desflorestação e destruição da biodiversidade
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OS MOTIVOS DA DEVASTAÇÃO - Eles têm sido diversos: obtenção de lenha para as fornalhas dos engenhos de açúcar, limpeza do terreno para a instalação de lavouras ou de pastagens para o gado, exploração da madeira etc. A primeira floresta a ser devastada foi a mata Atlântica e, restam hoje apenas 5% daquilo que ela era originalmente. A extensão das florestas brasileiras corresponde actualmente a menos de 30% da superfície do país.
FORMAS DE DESMATAMENTO – Uma das principais formas de desflorestação têm sido as queimadas de extensas áreas para a prática de agricultura e pecuária. A expansão dos centros urbanos, a construção de estradas e a implantação de grandes projectos agro minerais e hidroeléctricos também motivam as devastações. Outra causa importante é a comercialização da madeira e, em menor grau, a extracção de inúmeras outras espécies de interesse económico. Segundo a WWF, em 1991 a exploração mundial dos recursos florestais rendeu cerca de US$ 400 biliões. A extracção de madeira – matéria-prima para a construção de moradias e importante fonte de energia – responde por grande parte desse valor. Em países como Zaire, Tanzânia e Gabão, a actividade corresponde a até 6% do PIB. Em Camarões, a desflorestação aumentou 400% desde 1993. CONSEQÛENCIAS DO DESMATAMENTO - As principais são: Destruição da biodiversidade; Genocídio e etnocídio das nações indígenas; Erosão e empobrecimento dos solos; Enchentes e assoreamento dos rios; Elevação das temperaturas; Desertificação; Proliferação de pragas e doenças. A primeira consequência da desflorestação é a destruição da biodiversidade, como resultado da diminuição ou, muitas vezes, da extinção de espécies vegetais e animais. Um efeito da desflorestação é o agravamento dos processos erosivos. A erosão é um fenómeno natural, que é absorvido pelos ecossistemas sem nenhum tipo de desequilíbrio. A retirada da cobertura vegetal expõe o solo ao impacto das chuvas. As consequências dessa interferência humana são várias: Aumento do processo erosivo, o que leva a um empobrecimento dos solos, como resultado de sua camada superficial, e, muitas vezes, acaba inviabilizando a agricultura; Assoreamento de rios e lagos, como resultado da elevação da sedimentação, que provoca desequilíbrios nesses ecossistemas aquáticos, além de causar enchentes e, muitas vezes, trazer dificuldades para a navegação; Extinção de nascentes; o rebaixamento do lençol freático, resultante da menor infiltração da água das chuvas no subsolo;
Diminuição dos índices pluviómetros, em consequência do fenómeno descrito acima, mas também do fim da evapotranspiração. Estima-se que metades das chuvas ácidas sobre as florestas tropicais são resultantes da evapotranspiração, ou, seja da troca de água da floresta com a atmosfera; Elevação das temperaturas locais e regionais, como consequência da maior irradiação de calor para a atmosfera a partir do solo exposto;
Agravamento dos processos de desertificação, devido à combinação de todos os fenómenos até agora descritos; Redução ou fim das actividades extractivas vegetais, muitas vezes de alto valor socioeconómico; Proliferação de pragas e doenças, como resultado de desequilíbrios nas cadeias alimentares. Além desses impactos locais e regionais da devastação das florestas, há também um perigoso impacto em escala global. A queima das florestas seja em incêndios criminosos, seja na forma de lenha ou carvão vegetal vem tem colaborado para aumentar a concentração de gás carbónico (CO2) na atmosfera. É importante lembrar que esse gás é um dos principais responsáveis pelo efeito estufa. IMPACTOS AMBIENTAIS EM ECOSSISTEMAS NATURAIS - Um dos principais impactos ambientais que ocorrem em um ecossistema natural é a devastação das florestas, notadamente das tropicais, as mais ricas em biodiversidade. E por que ocorre com tanta avidez a desflorestação de milhares de quilómetros quadrados de florestas tropicais? Essa devastação ocorre basicamente por factores económicos, tanto na Amazónia quanto nas florestas africanas e nas do Sul e Sudeste Asiático. A exploração madeireira é feita clandestinamente ou, muitas vezes, com a conivência de governantes inescrupulosos e insensíveis aos graves problemas ecológicos decorrentes dela. Não levam em conta os interesses das comunidades, nem os interesses da nação que os abriga porque, com raras excepções, esses projectos são comandados por grandes grupos transnacionais, interessados apenas em auferir altos lucros.
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