Monday, October 23, 2006

Super Vulcão

O super vulcão mais famoso do mundo, situa-se em Yellowstone, nos E.U.A. Se este vulcão entrar em erupção de um momento para o outro, o Mundo como o conhecemos pode deixar de existir. A Humanidade pode desaparecer da face da Terra... Um grande tremor levou a espalhar 22 sismógrafos pelo parque. Como os tremores movem-se mais devagar no magma, a análise dos dados revelou o tamanho da câmara magmática, media 70km de extensão por 30km de largura e 10km de altura e estava localizada a apenas 8km da superfície. Uma enorme bomba, prestes a explodir a qualquer momento. Os vulcões sempre assombraram a humanidade, porém agora os cientistas estão a estudar algo muito mais assustador, os super vulcões, mil vezes maiores e mais destrutivos. E, antes de ser um evento do passado, é um acontecimento comum, responsável por alterações no clima e extinções em massa.
Os vulcões formam-se pela acumulação de magma (rocha derretida) que irrompe para a superfície. A força do fenómeno dá a forma cónica ao vulcão. Há mais de mil vulcões em actividade no mundo e cerca de cinquenta entram em erupção todos os anos. Já nos super vulcões, o magma não chega a superfície, fica acumulado numa câmara magmática acumulando a sua carga mortal por milhares de anos até explodir. O último super vulcão a explodir foi o Toba, na Sumatra, há 74.000 anos atrás. O efeito no planeta foi devastador.
Porém algo foi descoberto, em 1965, no Parque de Yellowstone, o investigador Robert Christiansen observou no parque cinza compactada. Acreditava que o parque era um super vulcão, porém o investigador não o encontrou. A NASA estava a testar um novo tipo de câmara e escolheram o parque. O investigador teve acesso às imagens e descobriu algo fascinante, o super vulcão era imenso, quase do tamanho do parque, medindo 70Km x 30Km. O investigador descobriu que o super vulcão de Yellowstone teve três erupções (três camadas de cinzas), a primeira ocorreu há cerca de dois milhões de anos, a segunda, há um milhão e duzentos mil anos e a mais recente há apenas 640 mil anos. Os investigadores estabeleceram um ciclo de 600 mil anos. Ficaram aterrorizados com a possibilidade iminente de uma explosão, se o vulcão estivesse activo. Porém não havia actividades sísmicas, o vulcão parecia extinto. Parecia! Em 1976, o pesquisador Robert Smith estava a estudar o Parque de Yellowstone quando testemunhou que as águas do lago estavam a inundar as árvores do lado sul. Solicitou uma medição e comparou com a que foi feita em 1923. Descobriram que o centro do parque tinha-se elevado 70cm. O vulcão estava vivo! E o centro do parque continua a subir 2,5cm por ano.
Previsões de Cientistas, acreditam que uma possível erupção do supervulcão tem potencial para matar 100 mil cidadãos americanos e causar nevascas, mudanças climáticas e fome no mundo todo. Na sua última erupção, o vulcão causou um Inverno prolongado que durou uma década.
Se este vulcão entrar em erupção libertará para a atmosfera quantidades imensas de cinza, rocha e magma. A cinza expelida, bloqueará os raios solares, o que mergulhará a Terra numa escuridão que poderá demorar anos.
Os vulcões do frio
Existe, no mundo, meia dúzia de gigantescos vulcões, com mais de 30 km de diâmetro, dispostos a estragar a festa. A sua erupção conduziria a um Inverno letal que se prolongaria por várias décadas.

Há 250 milhões de anos, na fronteira entre os períodos pérmico e triássico, a vida planetária não estava a passar exactamente pelos seus melhores momentos. Algum tipo de catástrofe global sacudiu a Terra; algo de terrível se deve ter passado para que se extinguissem 90 por cento das espécies que habitavam o globo (o que favoreceu, seguramente, os dinossauros, já que puderam dominar, milénios depois, o planeta). Hoje, a ciência começa a pensar que a aquele horror proveio do espaço, na forma de impacto de cometa, mas entre as teorias esboçadas também se insinua uma muito inquietante: talvez um gigantesco vulcão, localizado no que é hoje a Sibéria, tivesse explodido para lançar na atmosfera a sua carga de ácido clorídrico. A consequente chuva ácida poderia ter varrido quase todos os animais do globo. Este tipo de supervulcões ainda existe actualmente. Trata-se de caldeiras imensas, crateras perfuradas na superfície terrestre por um meteorito. São muito habituais nas chamadas “zonas subdúcteis”, onde uma placa tectónica se introduz por debaixo de outra. A sua erupção em grande escala poderia introduzir um fenómeno de chuva ácida que afectaria grande parte da superfície do planeta e conduziria a um Inverno mortífero e interminável, com neves e frios insuportáveis.

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