Friday, October 20, 2006

Morte do Universo

“BIG FREEZE” OU “HEAT DEATH”

O “Big Freeze” é um cenário sobre o qual a contínua expansão do Universo, o fará chegar a um ponto em que este será demasiado frio para sustentar vida. Isto poderá ocorrer sobre uma geometria lisa, ou hiperbólica, isto, porque tais geometrias são as únicas possíveis num Universo que se expande para sempre. Outro cenário relacionado é o “Heat Death”, o qual nos diz que o Universo chegará a um estado de máxima entropia, no qual tudo está igualmente distribuído e não existem gradientes – que são necessários para sustentar o processamento da informação, por outras palavras a vida. O cenário do “Heat Death” é compatível com qualquer um dos três modelos espaciais, mas requer que o Universo atinja uma eventual temperatura mínima.


“BIG RIP”: TEMPO INFINITO, VIDA FINITA

Num Universo aberto, a relatividade geral prevê que o Universo terá uma existência futura indefinida, mas aproximar-se-á de um estado em que a vida como a conhecemos não poderá existir. Sob este cenário a energia negra irá acelerar a taxa de expansão do Universo. Levada a limites extremos esta aceleração contínua, conduzirá todos os objectos materiais do universo, começando pelas galáxias e eventualmente todas as formas de vida não importando o quão pequenas sejam, se irão desintegrar em partículas elementares sem ligações. O estado final do Universo é a singularidade, conforme a taxa de expansão se torna infinita.


“BIG CRUNCH”: TEMPO E VIDA FINITOS

A teoria do “Big Crunch” é um ponto de vista simétrico para o fim do Universo. Conforme o “Big Bang” iniciou a expansão cosmológica do Universo, esta teoria suporta que a densidade do Universo é suficiente para parar a sua expansão e que comece a contrair. O resultado final é desconhecido; uma simples extrapolação diria que toda a matéria, espaço e tempo no Universo, irão colapsar numa singularidade sem dimensão, mas estas escalas desconhecidas e efeitos quânticos têm que ser melhor considerados.

Este cenário permite que o “Big Bang” tenha sido imediatamente precedido pelo “Big Crunch” de um Universo em colapso. Se isto ocorre repetidamente, temos um Universo oscilante. Então o Universo consistiria numa sequência infinita de Universos finitos, acabando cada universo finito acabando com um “Big Crunch” que é também o “Big Bang do próximo Universo. Teoricamente, a oscilação do Universo não pode ser reconciliada com a 2ª Lei da Termodinâmica: a entropia construiria-se de oscilação para oscilação e causaria um “Heat Death”. Outras medidas sugerem que o Universo não é fechado. Estes argumentos levaram alguns cosmologistas a abandonarem o modelo da oscilação do Universo.

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